XML – O ideal para transação de dados

Neste artigo serão mostrados os padrões do XML (eXtensible Markup Language), um formato de texto para armazenar e recuperar dados, as regras que precisamos obedecer para termos certeza de que nossos documentos XML estão bem formatados e como podemos validá-los em esquemas XSD.

por Thiago Cruz

XML ou arquivos texto?
Os arquivos texto são usados a bastante tempo para armazenamento de informações.
É considerado útil o armazenamento desses dados em TXT’s, porem eles não indicam se esses dados fazem parte de uma ou mais tabelas, o que cada campo significa.
O XML atende uma falha causada pelos arquivos textos, mostrando no arquivo o nome da tabela, seus campos, conjunto de caracteres do documento e os dados organizados por campos da tabela.

XML
O XML é um padrão de armazenamento de dados em um formato de texto simples, o que significa que ele também pode ser aberto em qualquer compudador. Um documento XML é formado por várias partes diferentes. As partes mais importantes são os elementos XML que contêm os dados reais para o documento.

Elementos XML
Os elementos XML são formados por tag de abertura “<elemento>”, sendo o mesmo para tag de fechamento “</elemento>”

Exemplo:

<carro>Palio</carro>


Você deve ter tido lembranças do HTML. Na verdade o 
HTML e o XML compartilham muito a mesma sintaxe. Na verdade a grande diferença é 
que o XML não possui número determinado de elementos. Nós escolhemos os nomes 
dos nossos elementos e não há limites quanto ao número de elementos que podemos 
ter.
Atenção: XML apensar do diferente nome não pode ser confundido com uma 
linguagem de programação. É um padrão para linguagens de definição (conhecidas 
como aplicativos XML).
Elementos também podem conter outros elementos, 
assim poderíamos alterar este elemento <carros> para incluir a marca do 
carro; além do motor adicionando dois subelementos:

<carro>
<marca>Fiat</marca>
<motor> 1.6 </motor>
</carro>



Atributos
Alem de armazenar dados 
no corpo do elemento, podemos também armazenar dados dentro de atributos que são 
acrescentados juntamente com a tag de abertura de um elemento. Os atributos tem 
um formato: 

nome: “valor”


O valor do atributo deve vir envolto em aspas 
simples ou duplas. 
Exemplo: 


<carro marca=”Palio”></carro>



XML Bem formado 

Caso um XML não seja bem formado, os analisadores 
sintáticos serão incapazes de interpretá-lo corretamente e rejeitarão o 
documento. Para ser considerado um XML bem formatado podemos observar os 
seguintes tópicos:
•Possuir tags de fechamento em todos os 
elementos;
•Não possuir elementos sobrepostos (todos os elementos 
filhos devem estar completamente aninhados dentro do pai);
•Atributos 
envoltos por aspas.
OBS: Estes tópicos consistem em uma lista 
resumida de erros que costumam acontecer na geração de documentos 
XML’s.

Schemas
Um schema permite 
definir os tipos dos elementos, com grandes vantagens em termos de validação dos 
dados, que pode ser feito por qualquer programa que crie ou use arquivo 
XML.
O schema especifica os tipos que serão permitidos dentro do documento 
XML.
Há dois formatos separados para os esquemas suportados pelo .NET – a 
linguagem XSD (XML Schema Definition) e os esquemas XML Data-Reduced 
(XDR).

Schema XSD
Os elementos dos esquemas XSD devem pertencer ao 
espaço de nome http://www.dotnetrators.com.br/2004/XMLSchema. Se este espaço de nome não for incluído, os elementos do 
esquema não serão reconhecidos.
Exemplo:

<schema xmlns=”http://www.dotnetrators.com.br/2004/XMLSchema”>
<element name=”carros”>
<complextype>
<choice max0ccurs=”unbounded”>
<element name=”carro”>
<complextype>
<sequence>
<element name=”carro” />
<element name=”marca” />
<element name=”motor” />
</sequence>
</complextype>
</element>
</choice>
<attribute name=”schemalocation” />
</complextype>
</element>
</schema>


Todo esquema está contido dentro de um elemento 
<schema>. Cada elemento que possa ocorrer dentro do documento deverá ser 
representado por um elemento <element>. Esse elemento possui um atributo 
name que indica o nome do elemento. Caso eles possuam elementos filhos, devemos 
incluir a tag <element> para eles dentro de um elemento 
<complextype>. Usamos o <choice> para especificar que qualquer 
seleção de elementos-filho poderá ocorrer ou estão listados no esquema. Caso um 
elemento possa aparecer mais de uma vez (como acontece com o nosso elemento 
<carro>), precisamos incluir um atributo max0ccurs dentro do seu 
elemento-pai.

Conclusão
Neste 
artigo tivemos a oportunidade de ver os padrões do XML (eXtensible Markup 
Language), um formato de texto para armazenar e recuperar dados. Vimos as regras 
que precisamos obedecer para termos certeza de que nossos documentos XML estão 
bem formatados. Vimos como podemos validá-los em esquemas 
XSD.

Tenha bom proveito e produtividade utilizando o 
XML.