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Quando as "search engines" se tornam um problema
Em um mundo cada dia mais digitalizado, percebo que as ferramentas de pesquisa ou “search engines” se tornam um problema, incapazes de lidar com o imenso volume de informações à nossa disposição.
por Márcio BianchiEm um mundo cada dia mais digitalizado, percebo que as ferramentas de pesquisa ou "search engines" se tornam um problema, incapazes de lidar com o imenso volume de informações à nossa disposição. Em geral, elas se baseiam em buscas por padrões lingüísticos, o que retorna para o usuário algumas centenas de "resultados" a cada consulta. E alguém tem tempo para olhar todos os resultados até encontrar o que de fato estava procurando? Nem eu.
Neste sentido, uma empresa britânica propõe resolver o problema das "search engines" com uma nova tecnologia. Batizada de "Meaning Based Computing" a tecnologia desenvolvida inicialmente nos Centros de Pesquisa da Universidade de Cambridge e depois patenteada pela Autonomy (www.autonomy.com) substitui a busca de padrões lingüísticos por modelos matemáticos que conferem aos computadores a capacidade de criar uma compreensão conceitual e contextual das informações. Ou seja, computação baseada em significados.
Tudo começou nos anos 90 com as agências de investigação dos EUA recorrendo ao centro de pesquisa de Cambridge para desenvolver uma ferramenta de busca mais eficiente, que não fosse apenas uma "search engine" e sim uma "find engine". Para solucionar a questão, os pesquisadores abandonaram o conceito de busca por padrões lingüísticos e criaram um modelo matemático que utiliza estatística probabilística para realizar as pesquisas.
Os pilares para o desenvolvimento deste modelo matemático foram os estudos de Inferência Bayesiana e a Teoria da Informação de Claude Shannon. Os resultados foram tão positivos que em 1996 os pesquisadores que atuavam na área de inteligência artificial, redes neurais, "pattern recognition" e "text understanding" do Departamento de Neurodinâmica da Universidade de Cambridge fundaram a Autonomy.
Hoje, a Autonomy tem como clientes as maiores organizações do mundo, e várias agências de investigação, incluindo o FBI e o Departamento de Defesa dos EUA. Seu CEO, o Dr. Mike Lynch, "é possivelmente a maior estrela do cenário de empresas de software do Reino Unido" afirmou a revista CIO no ano passado. A tecnologia "Meaning Based Computing" vem sendo continuamente aperfeiçoada e hoje pode ser adotada pelas empresas através de uma plataforma tecnológica da Autonomy denominada IDOL - Intelligent Data Operating Layer.
Uma das grandes vantagens da aplicação desta nova tecnologia em ferramentas de pesquisa é que a busca por modelos matemáticos ultrapassa as barreiras da linguagem e do formato. Pode parecer incrível, mas o IDOL da Autonomy forma uma compreensão conceitual e contextual das informações, realiza pesquisas em mais de 400 formatos diferentes e independe do idioma empregado para realizar as buscas.
Uma imagem capaz de mostrar bem o que representa o MBC para as ferramentas de busca é a turbina. Antes da sua invenção, os aviões tinham suas limitações de velocidade e alcance em função da eficiência aerodinâmica das hélices. Quando surgiu a turbina, houve uma quebra de paradigma, e graças a ela o mundo se transformou. Eu recomendo a você que se aprofunde no conhecimento sobre o Meaning Based Computing e descubra que você precisa de uma "find engine" e não mais de "search engines".
Revista CIO:
http://www.cio.co.uk/article/119750/autonomy-ceo-mike-lynch-is-on-the-search-for-meaning
Neste sentido, uma empresa britânica propõe resolver o problema das "search engines" com uma nova tecnologia. Batizada de "Meaning Based Computing" a tecnologia desenvolvida inicialmente nos Centros de Pesquisa da Universidade de Cambridge e depois patenteada pela Autonomy (www.autonomy.com) substitui a busca de padrões lingüísticos por modelos matemáticos que conferem aos computadores a capacidade de criar uma compreensão conceitual e contextual das informações. Ou seja, computação baseada em significados.
Tudo começou nos anos 90 com as agências de investigação dos EUA recorrendo ao centro de pesquisa de Cambridge para desenvolver uma ferramenta de busca mais eficiente, que não fosse apenas uma "search engine" e sim uma "find engine". Para solucionar a questão, os pesquisadores abandonaram o conceito de busca por padrões lingüísticos e criaram um modelo matemático que utiliza estatística probabilística para realizar as pesquisas.
Os pilares para o desenvolvimento deste modelo matemático foram os estudos de Inferência Bayesiana e a Teoria da Informação de Claude Shannon. Os resultados foram tão positivos que em 1996 os pesquisadores que atuavam na área de inteligência artificial, redes neurais, "pattern recognition" e "text understanding" do Departamento de Neurodinâmica da Universidade de Cambridge fundaram a Autonomy.
Hoje, a Autonomy tem como clientes as maiores organizações do mundo, e várias agências de investigação, incluindo o FBI e o Departamento de Defesa dos EUA. Seu CEO, o Dr. Mike Lynch, "é possivelmente a maior estrela do cenário de empresas de software do Reino Unido" afirmou a revista CIO no ano passado. A tecnologia "Meaning Based Computing" vem sendo continuamente aperfeiçoada e hoje pode ser adotada pelas empresas através de uma plataforma tecnológica da Autonomy denominada IDOL - Intelligent Data Operating Layer.
Uma das grandes vantagens da aplicação desta nova tecnologia em ferramentas de pesquisa é que a busca por modelos matemáticos ultrapassa as barreiras da linguagem e do formato. Pode parecer incrível, mas o IDOL da Autonomy forma uma compreensão conceitual e contextual das informações, realiza pesquisas em mais de 400 formatos diferentes e independe do idioma empregado para realizar as buscas.
Uma imagem capaz de mostrar bem o que representa o MBC para as ferramentas de busca é a turbina. Antes da sua invenção, os aviões tinham suas limitações de velocidade e alcance em função da eficiência aerodinâmica das hélices. Quando surgiu a turbina, houve uma quebra de paradigma, e graças a ela o mundo se transformou. Eu recomendo a você que se aprofunde no conhecimento sobre o Meaning Based Computing e descubra que você precisa de uma "find engine" e não mais de "search engines".
Revista CIO:
http://www.cio.co.uk/article/119750/autonomy-ceo-mike-lynch-is-on-the-search-for-meaning
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