Business - Negócios
Vida longa aos data centers
Artigo de Mauro Muratório, CEO do Grupo TBA, sobre a tendência de centralização de dados utilizando as mais novas tecnologias como cloud computing e virtualização.
por Mauro MuratórioQuando despontaram no mundo corporativo, os data centers pareciam estar à frente do seu tempo. Em meados dos anos 90, a idéia de construir grandes centros de dados chegou a ser desacreditada por não se concretizar. Institutos de pesquisa apontavam a implementação de data warehouses poderosos, com processamentos gigantescos e volumes estratosféricos de armazenamento como o novo caminho a seguir. Teorias à parte, foram poucos e limitados os projetos iniciais. E a maioria parou o investimento no meio. Pudera. Ainda não havia infraestrutura tecnológica capaz de suportar as maravilhas apontadas nas previsões de mercado. Não era a hora.
Uma década depois, o cenário desenhado lá atrás passou a fazer total sentido. E vimos os data centers crescerem, amadurecerem e se firmarem globalmente. Contou a favor o impulso dado pelo avanço das telecomunicações - que o digam tecnologias como internet, celular, mobilidade - e pelas empresas que venceram o medo da terceirização.
Seja qual for o segmento de atuação da empresa, terceirizar parcial ou totalmente a infraestrutura de tecnologia é hoje uma opção no radar executivo. Poucos ainda se prendem às preocupações iniciais sobre a qualidade do serviço e a segurança das informações, consequência dos serviços que se se tornaram mais profissionais, mais amplos e completos. Caíram os riscos de negócios e os custos. Subiram, e muito, as demandas.
No topo da onda, agora os data centers se mantêm em destaque. E com fôlego renovado em meio a um amplo mercado em expansão dentro e fora do Brasil. Basta analisar algumas tecnologias que o Gartner listou recentemente como as mais influentes ao segmento: virtualização do armazenamento; cloud computing; novas arquiteturas de servidores; virtualização de PCs; mashups corporativos; dispositivos de hardware; software e redes sociais; comunicações unificadas e TI verde.
E o panorama atual indica mais movimentação no painel. Novas tendências mostram que a proposta de centralizar os dados pode dar lugar a um modelo híbrido, em que os grandes passarão a conviver com estruturas menores, modulares, descentralizadas. Elas chegam com promessas atraentes em quesitos como menor consumo de energia e maior flexibilidade nas atualizações.
A virtualização é uma das demandas mais claras hoje. O IDC aponta, no estudo Worldwide Quarterly Server Virtualization Tracker, um crescimento de 58% na adoção da tecnologia em todo o mundo ainda em 2009. Também prevê que esse mercado movimentará US$ 2,7 bilhões até o próximo ano. Com a perspectiva de forte demanda da tecnologia, cresce a oferta de serviços de maior valor agregado, que auxiliem as empresas a criar e gerenciar melhor seus projetos. Consolidação, otimização, gestão de alta disponibilidade, redundância são exigências fortes na demanda.
Quando o cloud computing ganhar mais músculos será outro grande impulsionador dos data centers. Em dois ou três anos, com o conceito mais amadurecido na equação oferta e demanda, mais recursos virão. Interligados, projetos em plataformas abertas para softwares e redes sociais, além de tendências corporativas como o uso de mashups nos negócios, chamam a atenção para um sem-número de aplicações baseadas em infraestrutura de data centers. Em suma, longa lista de recursos e longa vida de serviços aguardam os data centers.
Uma década depois, o cenário desenhado lá atrás passou a fazer total sentido. E vimos os data centers crescerem, amadurecerem e se firmarem globalmente. Contou a favor o impulso dado pelo avanço das telecomunicações - que o digam tecnologias como internet, celular, mobilidade - e pelas empresas que venceram o medo da terceirização.
Seja qual for o segmento de atuação da empresa, terceirizar parcial ou totalmente a infraestrutura de tecnologia é hoje uma opção no radar executivo. Poucos ainda se prendem às preocupações iniciais sobre a qualidade do serviço e a segurança das informações, consequência dos serviços que se se tornaram mais profissionais, mais amplos e completos. Caíram os riscos de negócios e os custos. Subiram, e muito, as demandas.
No topo da onda, agora os data centers se mantêm em destaque. E com fôlego renovado em meio a um amplo mercado em expansão dentro e fora do Brasil. Basta analisar algumas tecnologias que o Gartner listou recentemente como as mais influentes ao segmento: virtualização do armazenamento; cloud computing; novas arquiteturas de servidores; virtualização de PCs; mashups corporativos; dispositivos de hardware; software e redes sociais; comunicações unificadas e TI verde.
E o panorama atual indica mais movimentação no painel. Novas tendências mostram que a proposta de centralizar os dados pode dar lugar a um modelo híbrido, em que os grandes passarão a conviver com estruturas menores, modulares, descentralizadas. Elas chegam com promessas atraentes em quesitos como menor consumo de energia e maior flexibilidade nas atualizações.
A virtualização é uma das demandas mais claras hoje. O IDC aponta, no estudo Worldwide Quarterly Server Virtualization Tracker, um crescimento de 58% na adoção da tecnologia em todo o mundo ainda em 2009. Também prevê que esse mercado movimentará US$ 2,7 bilhões até o próximo ano. Com a perspectiva de forte demanda da tecnologia, cresce a oferta de serviços de maior valor agregado, que auxiliem as empresas a criar e gerenciar melhor seus projetos. Consolidação, otimização, gestão de alta disponibilidade, redundância são exigências fortes na demanda.
Quando o cloud computing ganhar mais músculos será outro grande impulsionador dos data centers. Em dois ou três anos, com o conceito mais amadurecido na equação oferta e demanda, mais recursos virão. Interligados, projetos em plataformas abertas para softwares e redes sociais, além de tendências corporativas como o uso de mashups nos negócios, chamam a atenção para um sem-número de aplicações baseadas em infraestrutura de data centers. Em suma, longa lista de recursos e longa vida de serviços aguardam os data centers.
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