Infra - Linux
Conhecimento...Competitividade...Abertura...Linux
Padrões abertos de tecnologia, como o LINUX, estão mais aptos a sobreviver no mundo corporativo, por serem abertos, permitirem maior interação com seus fundamentos e possibilitarem o enriquecimento do trabalho cooperativo e colaborativo.
por Daniel DomeneghettiHá algum tempo que tenho alertado aos empresários e executivos sobre a importância de se atentarem às mudanças estruturais que os mercados - e, portanto, a forma de se fazer negócios - vêm sofrendo.
O conhecimento, como ativo maior, tem sido o foco principal de minhas defesas. Mas não somente o conhecimento por si.
Empresas são estratégia + organização, por definição. Ou seja, trocando em miúdos, uma empresa é um conjunto de pessoas com valores comuns e objetivos/metas alinhadas, com uma estratégia para competir (sobreviver e evoluir) em um determinado mercado (entenda aí produto/serviço X perfil de cliente/consumidor) e que, para serem capazes de atingir esses objetivos/metas, constroem uma lógica organizacional (processos, tecnologia, controles, etc) para dar forma/vazão a essa estratégia.
Na minha visão, cada vez mais, conhecimento, juntamente com marca e cultura/valores são os únicos ativos realmente próprios e de certa maneira inimitáveis de uma empresa.
O gerenciamento do conhecimento parte da premissa que todo conhecimento existente na empresa, na cabeça das pessoas, nas veias dos processos e no coração dos departamentos, pertence à empresa. Para que isso seja verdade factível, deve ter portabilidade; ou seja: para ser da empresa, deve transformar-se em pacote, rotina, modelo, saindo da cabeça das pessoas e tornando-se utilizável e reutilizável por outras pessoas. Este conhecimento é uma espiral evolutiva. Não é finito, imutável, nem pré-determinado. A cada interação, a colaboração entre diferentes cérebros, evolui. Uma learning organization, de fato, parte da premissa que todo conhecimento deve estar disponível na empresa, pois esta aprende com sua evolução.
Além da "learning organization" de Peter Senge (empresa que aprende com o meio e evolui), os conceitos "empresa viva" de Arie de Geus (analogia da empresa como organismos vivos) e "empresa quântica" de Clemente Nóbrega (analogia com conceitos da física quântica - fractais, sistemas abertos e teoria do caos) são hoje 3 dos fundamentos mais poderosos para a modelagem das organizações do Séc XXI.
Para nós da E-Consulting, gerenciamento do conhecimento (KM) significa organizar e sistematizar, em todas as suas relações, relacionamentos e trocas, a capacidade de uma empresa de captar, gerar, criar, analisar, traduzir, transformar, modelar, armazenar, disseminar, implementar e gerenciar a informação que flui por sua organização, tanto interna, quanto externa, transformando-a efetivamente em conhecimento, distribuindo-a (ou tornando-a acessível) de maneira personalizada para quem seja de interesse.
As fronteiras das empresas devem ser como membranas, finas, seletivas, mas abertas, permitindo fluidez e renovação.
A matéria prima desse conhecimento estruturado, o que passa por essa membrana, é a informação. Entendo, porém, que informação, por si só, não é vantagem competitiva. O fluxo de informações e o seu alcance passam a ser cada vez mais pré-requisitos para as empresa do mundo digital. Mas, como qualquer tesouro, só tem valor para quem alcança, sabe e consegue usar.
A informação aplicada, o conhecimento, passa a ser um ativo da empresa e não mais um suporte à tomada de decisão. A empresa passa então a competir sem fronteiras e sem amarras para captar e disseminar seu conhecimento.
Por isso que defendemos o modelo quântico de empresa, uma vez que permite sua total adaptabilidade ao mercado, que é, em primeira instância, um sistema caótico. Entendemos ser essa a melhor forma de se permanecer protegido no ambiente competitivo potencializado pela globalização e pelas tecnologias digitais - o "mundo do networking, da competição, das redes interligadas".
Valorizamos o conceito "quântico" porque com esta filosofia a empresa se comporta como um sistema aberto, inteligente, que troca com o meio, aprende e desaprende com ele (destruição criativa), responde, reage. Esta nova organização é capaz de criar complexidades em seu cenário competitivo e mudar as regras da competição. Tendo a inovação como matriz, consegue se antecipar, adaptar e sobreviver. Passa na seleção natural do mercado/clientes e se perpetua como gene egoísta que coopera para ter mais chance de sobreviver. Isso é tão mais eficiente quanto mais eficiente for a estrutura organizacional da empresa. Ou seja, seu esqueleto.
Todos sabemos que o esqueleto das empresas é formado por seus processos. A novidade é que cada vez mais os processos são TECNOLOGIA. Isso é provado com tecnologias como ERP, WebServices...
Bem, se isto é verdade, então é razoável assumir que é interessante alinhar conceitos como abertura, aprendizado e distribuição, inerentes às empresas abertas do conhecimento, com conceitos como cooperação, colaboração e flexibilidade inerentes aos padrões abertos de tecnologia, como o LINUX.
O que estou dizendo com isso? Estou dizendo que para que uma organização possa competir na Era do Conhecimento (Membrana Aberta, Learning Organization, Processos=Tecnologia, etc), ela precisa ter uma arquitetura de processos flexível, que a permita ser assim. Estou dizendo que se cada vez mais processos = TECNOLOGIA, então as tecnologias abertas têm mais capacidade de sobrevivência no mundo corporativo do que as de padrão fechado. Justamente por serem abertas. E justamente por isso têm mais fit para servirem às empresas abertas, e para serem usadas como molde de suas arquiteturas.
Padrões abertos de tecnologia, como o LINUX, estão mais aptos a sobreviver no mundo corporativo. E a razão para tal é que por serem abertos, permitem maior interação com seus fundamentos (mais pessoas mexendo e conhecendo). Isso incrementa o trabalho cooperativo, colaborativo (como o LINUX tem sido desenvolvido). Essa maior interação aumenta sobremaneira as chances de "mutações" (novos softwares, sistemas, aplicativos, serviços) acontecerem em padrão LINUX. E isso significa mais opções, mais riqueza, em feedback positivo, ajudando a perpetuar o LINUX.
É uma aposta arriscada? Talvez! Mas tenho a natureza ao meu lado nessa aposta.
Cada vez mais, acredito que o conhecimento aplicado corretamente, com diferenciação, passa a ser a principal arma de competição no mercado. É a partir dele que os paradigmas são quebrados e que surgem as novas tendências, que quando antecipadas, geram barreiras competitivas e, portanto, vantagens competitivas aos que primeiro as entenderem.
Como disse Peter Drucker, "o conhecimento difere de todos os outros recursos por tornar-se continuamente obsoleto; o conhecimento que importa está sujeito a mudanças frequentes e repentinas". É assim... Mas é isso ou nada!
O conhecimento, como ativo maior, tem sido o foco principal de minhas defesas. Mas não somente o conhecimento por si.
Empresas são estratégia + organização, por definição. Ou seja, trocando em miúdos, uma empresa é um conjunto de pessoas com valores comuns e objetivos/metas alinhadas, com uma estratégia para competir (sobreviver e evoluir) em um determinado mercado (entenda aí produto/serviço X perfil de cliente/consumidor) e que, para serem capazes de atingir esses objetivos/metas, constroem uma lógica organizacional (processos, tecnologia, controles, etc) para dar forma/vazão a essa estratégia.
Na minha visão, cada vez mais, conhecimento, juntamente com marca e cultura/valores são os únicos ativos realmente próprios e de certa maneira inimitáveis de uma empresa.
O gerenciamento do conhecimento parte da premissa que todo conhecimento existente na empresa, na cabeça das pessoas, nas veias dos processos e no coração dos departamentos, pertence à empresa. Para que isso seja verdade factível, deve ter portabilidade; ou seja: para ser da empresa, deve transformar-se em pacote, rotina, modelo, saindo da cabeça das pessoas e tornando-se utilizável e reutilizável por outras pessoas. Este conhecimento é uma espiral evolutiva. Não é finito, imutável, nem pré-determinado. A cada interação, a colaboração entre diferentes cérebros, evolui. Uma learning organization, de fato, parte da premissa que todo conhecimento deve estar disponível na empresa, pois esta aprende com sua evolução.
Além da "learning organization" de Peter Senge (empresa que aprende com o meio e evolui), os conceitos "empresa viva" de Arie de Geus (analogia da empresa como organismos vivos) e "empresa quântica" de Clemente Nóbrega (analogia com conceitos da física quântica - fractais, sistemas abertos e teoria do caos) são hoje 3 dos fundamentos mais poderosos para a modelagem das organizações do Séc XXI.
Para nós da E-Consulting, gerenciamento do conhecimento (KM) significa organizar e sistematizar, em todas as suas relações, relacionamentos e trocas, a capacidade de uma empresa de captar, gerar, criar, analisar, traduzir, transformar, modelar, armazenar, disseminar, implementar e gerenciar a informação que flui por sua organização, tanto interna, quanto externa, transformando-a efetivamente em conhecimento, distribuindo-a (ou tornando-a acessível) de maneira personalizada para quem seja de interesse.
As fronteiras das empresas devem ser como membranas, finas, seletivas, mas abertas, permitindo fluidez e renovação.
A matéria prima desse conhecimento estruturado, o que passa por essa membrana, é a informação. Entendo, porém, que informação, por si só, não é vantagem competitiva. O fluxo de informações e o seu alcance passam a ser cada vez mais pré-requisitos para as empresa do mundo digital. Mas, como qualquer tesouro, só tem valor para quem alcança, sabe e consegue usar.
A informação aplicada, o conhecimento, passa a ser um ativo da empresa e não mais um suporte à tomada de decisão. A empresa passa então a competir sem fronteiras e sem amarras para captar e disseminar seu conhecimento.
Por isso que defendemos o modelo quântico de empresa, uma vez que permite sua total adaptabilidade ao mercado, que é, em primeira instância, um sistema caótico. Entendemos ser essa a melhor forma de se permanecer protegido no ambiente competitivo potencializado pela globalização e pelas tecnologias digitais - o "mundo do networking, da competição, das redes interligadas".
Valorizamos o conceito "quântico" porque com esta filosofia a empresa se comporta como um sistema aberto, inteligente, que troca com o meio, aprende e desaprende com ele (destruição criativa), responde, reage. Esta nova organização é capaz de criar complexidades em seu cenário competitivo e mudar as regras da competição. Tendo a inovação como matriz, consegue se antecipar, adaptar e sobreviver. Passa na seleção natural do mercado/clientes e se perpetua como gene egoísta que coopera para ter mais chance de sobreviver. Isso é tão mais eficiente quanto mais eficiente for a estrutura organizacional da empresa. Ou seja, seu esqueleto.
Todos sabemos que o esqueleto das empresas é formado por seus processos. A novidade é que cada vez mais os processos são TECNOLOGIA. Isso é provado com tecnologias como ERP, WebServices...
Bem, se isto é verdade, então é razoável assumir que é interessante alinhar conceitos como abertura, aprendizado e distribuição, inerentes às empresas abertas do conhecimento, com conceitos como cooperação, colaboração e flexibilidade inerentes aos padrões abertos de tecnologia, como o LINUX.
O que estou dizendo com isso? Estou dizendo que para que uma organização possa competir na Era do Conhecimento (Membrana Aberta, Learning Organization, Processos=Tecnologia, etc), ela precisa ter uma arquitetura de processos flexível, que a permita ser assim. Estou dizendo que se cada vez mais processos = TECNOLOGIA, então as tecnologias abertas têm mais capacidade de sobrevivência no mundo corporativo do que as de padrão fechado. Justamente por serem abertas. E justamente por isso têm mais fit para servirem às empresas abertas, e para serem usadas como molde de suas arquiteturas.
Padrões abertos de tecnologia, como o LINUX, estão mais aptos a sobreviver no mundo corporativo. E a razão para tal é que por serem abertos, permitem maior interação com seus fundamentos (mais pessoas mexendo e conhecendo). Isso incrementa o trabalho cooperativo, colaborativo (como o LINUX tem sido desenvolvido). Essa maior interação aumenta sobremaneira as chances de "mutações" (novos softwares, sistemas, aplicativos, serviços) acontecerem em padrão LINUX. E isso significa mais opções, mais riqueza, em feedback positivo, ajudando a perpetuar o LINUX.
É uma aposta arriscada? Talvez! Mas tenho a natureza ao meu lado nessa aposta.
Cada vez mais, acredito que o conhecimento aplicado corretamente, com diferenciação, passa a ser a principal arma de competição no mercado. É a partir dele que os paradigmas são quebrados e que surgem as novas tendências, que quando antecipadas, geram barreiras competitivas e, portanto, vantagens competitivas aos que primeiro as entenderem.
Como disse Peter Drucker, "o conhecimento difere de todos os outros recursos por tornar-se continuamente obsoleto; o conhecimento que importa está sujeito a mudanças frequentes e repentinas". É assim... Mas é isso ou nada!
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